Além da falta de comprovação científica quanto à sua eficácia, as novas
terapias de combate aos efeitos do envelhecimento podem comprometer o
bom funcionamento do organismo e aumentar os riscos de câncer, segundo a
presidenta da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia
Pereira. A reposição de nutrientes e o uso de remédios, como hormônio do
crescimento (GH), para ganhar músculos e queimar gordura com
facilidade, podem aumentar a incidência de cânceres.
“Estão vendendo ilusão de antienvelhecimento para a população sem nenhuma comprovação científica e que pode fazer mal a saúde. Com a idade, o metabolismo mais lento e a ingestão de algumas substâncias podem aumentar o risco de várias doenças”, alertou a médica.
Segundo ela, estudos sobre vitaminas E, C e betacaroteno, por exemplo, apontam que, se consumidas em excesso, essas substâncias aumentam o risco de câncer e não reduzem doenças crônico-degenerativas. O tema será discutido durante o 18º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que reunirá mais de 4 mil pessoas. O encontro começa amanhã (22) e termina na sexta-feira (25). Entre os convidados está o especialista em longevidade Tomas Perls, da Boston University School of Medicine, nos Estados Unidos.
O diretor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rubens de Fraga, ressaltou que velhice não é doença e, portanto, não deve ser prevenida. “Hoje os consumidores estão obcecados com o envelhecimento. Esse mercado gera US$ 100 bilhões por ano no mundo. Tem seu lado positivo, que é a busca da alimentação balanceada e do exercício físico. Mas tem o lado negativo, que é o medo das rugas e a idolatria dos ideais de juventude eterna. Os velhos são bibliotecas vivas e em muitos casos sustentam famílias inteiras. Não existe uma pílula mágica. O importante é buscar envelhecer com autonomia e independência.”
Ele criticou a venda dos chamados hormônios bioidênticos para retardar a velocidade do envelhecimento, que são produzidos em laboratório, e passam por um processo industrial de síntese, transformação ou de modificação na sua estrutura química. “Não existe estudo científico sério que ateste qualquer benefício dos hormônios chamados bioidênticos manipulados. A fabricação individualizada de um hormônio é praticamente impossível.”
Na sexta-feira, geriatras, gerontólogos e representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), entre outros, vão discutir a criação de mecanismos para coibir a prática do antienvelhecimento no Brasil. O encontro será aberto ao público. Mais informações podem ser obtidas no site http://www.cbgg2012.com.br/ .
“Estão vendendo ilusão de antienvelhecimento para a população sem nenhuma comprovação científica e que pode fazer mal a saúde. Com a idade, o metabolismo mais lento e a ingestão de algumas substâncias podem aumentar o risco de várias doenças”, alertou a médica.
Segundo ela, estudos sobre vitaminas E, C e betacaroteno, por exemplo, apontam que, se consumidas em excesso, essas substâncias aumentam o risco de câncer e não reduzem doenças crônico-degenerativas. O tema será discutido durante o 18º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que reunirá mais de 4 mil pessoas. O encontro começa amanhã (22) e termina na sexta-feira (25). Entre os convidados está o especialista em longevidade Tomas Perls, da Boston University School of Medicine, nos Estados Unidos.
O diretor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rubens de Fraga, ressaltou que velhice não é doença e, portanto, não deve ser prevenida. “Hoje os consumidores estão obcecados com o envelhecimento. Esse mercado gera US$ 100 bilhões por ano no mundo. Tem seu lado positivo, que é a busca da alimentação balanceada e do exercício físico. Mas tem o lado negativo, que é o medo das rugas e a idolatria dos ideais de juventude eterna. Os velhos são bibliotecas vivas e em muitos casos sustentam famílias inteiras. Não existe uma pílula mágica. O importante é buscar envelhecer com autonomia e independência.”
Ele criticou a venda dos chamados hormônios bioidênticos para retardar a velocidade do envelhecimento, que são produzidos em laboratório, e passam por um processo industrial de síntese, transformação ou de modificação na sua estrutura química. “Não existe estudo científico sério que ateste qualquer benefício dos hormônios chamados bioidênticos manipulados. A fabricação individualizada de um hormônio é praticamente impossível.”
Na sexta-feira, geriatras, gerontólogos e representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), entre outros, vão discutir a criação de mecanismos para coibir a prática do antienvelhecimento no Brasil. O encontro será aberto ao público. Mais informações podem ser obtidas no site http://www.cbgg2012.com.br/ .
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